sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O presente de natal.

Decidimos trocar presentes no natal. O meu desespero começou aí.
Eu não sabia o que dar. A cada segundo uma idéia diferente aparecia: perfumes, lingerie, relógio, camisetas, sandálias, bolsas, etc...tudo parecia possível. Nada parecia bom o bastante.
No início do mês ela me perguntou sobre listras.
"Você prefere listras cheias, ou simples?" - ela me perguntou.
"E tem dois tipos de listras?" - foi a minha resposta.
"Você usa mais listras cheias...." - foi a resposta dela. Ela me conhece bem. Isso me assusta às vezes.
Notei que ela não usava muitas jóias, e como dizia Marilyn: os diamantes são os melhores amigos das mulheres.
Bem, eu não posso comprar diamantes, isso é bem verdade, mas não custava nada olhar coisas pelo Alecrim.
Passei a frequentar a sete, conhecida pelas joalherias que se amontoam pela rua.
Entre uma loja e outra, acabei encontrando o presente perfeito: e ele era de prata. Como um sorriso...
Ficaram lindos nela. A corrente parecia que tinha sido feita apartir de um raio de sorriso dela. Os brincos pareciam dois luares em noite sem nuvem.
Vê-la feliz foi o melhor de todos os presentes. Não que eu não tenha gostado da camisa, adorei, mas aquele sorriso meigo, aliado ao beijo de obrigado, foi melhor do que qualquer presente. Melhor que qualquer um!
No final da noite, eu descobrí que eu não me importei com o preço. Me preocupava o sorriso. Não importa quanto se gaste, quando o sorriso é puro e meigo.
Alguém me disse que ela adoraria qualquer presente. E eu teria dado qualquer coisa. Tudo pelo sorriso mais lindo do mundo...tudo....

domingo, 6 de dezembro de 2009

A primeira vez que fui à casa da sogra.

Baixo, sobrancelhas grossas e um aperto de mão bem firme.
Esta foi a primeira impressão que eu tive sobre o pai dela.
Desde o primeiro momento em que nos vimos, Seu Cardoso me tratou como se eu fosse da família.
Mais caseiro e familiar impossível. Foi essa a minha impressão sobre o almoço.
A mãe dela tinha feito uma daquelas galinhas caipiras "torradas", que ela mesma cria, servidas com um feijão com arroz desses que as vovós de novela fazem. A Coca-Cola era coadjuvante.
Conversamos na mesa do almoço, como se eu fosse da família a anos. Eu e ela temos dessas coisas...
A primeira impressão que eu tive, a respeito daquele dia, foi de que aquele seria apenas o primeiro, de muitos almoços em família...muitos...