segunda-feira, 22 de março de 2010

O noivado à moda antiga.















Compramos as alianças em fins de fevereiro. Noivamos uns quinze dias depois.
Era uma noite quente, e eu estava mais ansioso que o normal. O suor escorria feito cascata. Parecia um adolecente de filme americano, indo buscar a mocinha pro baile de formatura.
O pedido foi na casa dos pais dela, e o céu tinha tanta estrela, mas tanta, que parecia que todos os anjos do céu tinham ido pra lá, pra ver a cena...
Ela sorria estrelas. Era como se estrelas saíssem do sorriso dela....
Todos estavam tão felizes, por nós dois, que eu confio nesse casamento.
Fiz o pedido de joelhos. Não podia ser diferente: foi um noivado à moda antiga, do jeitinho que ela tinha sonhado.
No discurso, o sogro disse que se duas pessoas se amavam, não era ele quem impediria.
Não houve choro. Era tanta felicidade, que não sobrou espaço pra tristeza...ainda bem.
Esperei por esse dia desde o início do namoro. Desde o primeiro encontro, naquela pizzaria, diante daquele sorriso de anjo, eu pensei em como seria pedí-la em casamento.
Um amigo uma vez perguntou com que frequência você encontra a pessoa certa?
Quase nunca amigo, quase nunca. Mas eu dei sorte: ela me encontrou.