quinta-feira, 25 de junho de 2009

A menina pequena, de coração grande!

Eu e a Daniela namoramos por três meses. Na adolecência isso é uma eternidade!
Daniela foi uma das gurias mais doces que passaram pela minha vida.
Quando eu a conhecí, ela namorava o Ronaldo. O apelido do Ronaldo era Lóide, em alusão ao filme do Jim Carrey.
Ela morava no distrito de Pernambuco, a uns 30 kilômetros de Santa Izabel do Pará. Ronaldo fazia esse caminho todas as noites, de bicicleta.
Um dia eles brigaram por causa de algum chifre que ele tinha colocado nela. Aí eu aparecí.
Nos encontrávamos na escola dela, o CEAL. Ou então na casa da Juliana.
Passamos três meses juntos, e eu nunca fui na casa dela. Achava longe.
Nós terminamos na época em que eu comecei com a Nayane. Foi uma troca.
Continuamos amigos. Muito amigos. Na época nós tínhamos a mania que os adolecentes tem de bancar os adultos maduros. Ás vezes dava certo.
Quando eu me mudei pra cá, nós ainda trocamos algumas cartas. Ela tinha esse hábito: escrever cartas. Eu ainda as tenho. Todas elas.
Me lembro dela chorando, quando me viu depois da morte da minha mãe. Ela foi a única namorada aprovada por Dona Marilene.
Daniela hoje está casada, com filhos e uma cerca branca na frente de uma casa de tijolos vermelhos. Ela é feliz.
Ela merece ser feliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário