quinta-feira, 25 de junho de 2009

A menina pequena, de coração grande!

Eu e a Daniela namoramos por três meses. Na adolecência isso é uma eternidade!
Daniela foi uma das gurias mais doces que passaram pela minha vida.
Quando eu a conhecí, ela namorava o Ronaldo. O apelido do Ronaldo era Lóide, em alusão ao filme do Jim Carrey.
Ela morava no distrito de Pernambuco, a uns 30 kilômetros de Santa Izabel do Pará. Ronaldo fazia esse caminho todas as noites, de bicicleta.
Um dia eles brigaram por causa de algum chifre que ele tinha colocado nela. Aí eu aparecí.
Nos encontrávamos na escola dela, o CEAL. Ou então na casa da Juliana.
Passamos três meses juntos, e eu nunca fui na casa dela. Achava longe.
Nós terminamos na época em que eu comecei com a Nayane. Foi uma troca.
Continuamos amigos. Muito amigos. Na época nós tínhamos a mania que os adolecentes tem de bancar os adultos maduros. Ás vezes dava certo.
Quando eu me mudei pra cá, nós ainda trocamos algumas cartas. Ela tinha esse hábito: escrever cartas. Eu ainda as tenho. Todas elas.
Me lembro dela chorando, quando me viu depois da morte da minha mãe. Ela foi a única namorada aprovada por Dona Marilene.
Daniela hoje está casada, com filhos e uma cerca branca na frente de uma casa de tijolos vermelhos. Ela é feliz.
Ela merece ser feliz.

terça-feira, 16 de junho de 2009

A primeira, que eu jurava que não era.

Sabrina foi a minha primeira namorada. Descobrí isso uns dois anos depois que terminamos.
Na verdade, nunca terminamos. Morávamos na mesma rua, e eu me mudei.
Sabrina era agitada por natureza. Os pais eram médicos, e militavam no Sindicato dos Médicos. A própria Sabrina chegou a fazer parte do movimento estudantil em Belém. Menina de ouro.
Fiquei sabendo do nosso namoro por acaso. Nos encontramos na rua, e ela comentou comigo que sentia saudades do tempo em que estávamos juntos. Só aí soube que aqueles amassos na esquina, eram um namoro. Se bem que na época, eu só ficava com ela. Nunca fui um sucesso com as mulheres....
É claro que não eram só amassos, com beijos e abraços. Haviam as conversas.
Falar é a minha marca registrada, e logo logo estávamos conversando e rindo. Mais rindo do que conversando. Era bacana.
Acho que ela foi uma das poucas namoradas morenas que eu tive. Ela era a cara da mulher paraense: baixinha, morena, meio índia, meio negra. Tinha um sorriso bonito, desses que lembram a infância.
No nosso reencontro, eu namorava outra menina. Não me arrependo de não ter sido fiel.
A Sabrina valia a pena. Mulheres iguais a ela são raras.

domingo, 14 de junho de 2009

Sobre o motivo deste blog

Sou um dos últimos da minha espécie, a chegar aos 30 anos solteiro. Durante 30 anos escapei incólume.
Nunca casei.
Tenho 30 anos, um bom emprego, falo 2 idiomas e meio, digo pra todo mundo que torço pro Flamengo ( na verdade, a minha paixão é o Itumbiara E.C.). Mas porquê nunca casei? A linha abaxo explica.
Decidí ainda jovem, que quando me casasse, seria pra vida inteira. Sim, um vida acompanhando outra vida.
Tive namoros longos, curtos, uns apaixonados. Outros mais sexuais do que românticos. Alguns foram mas românticos do que sexuais.
Mas nenhuma chegou ao touchdown. Nenhuma me levou ao altar.
Não que elas não fossem capazes. Em termos de família e casamento, eu sou uma mocinha tola e romântica.
Eu quero a grama verde, com a cerca branca e a família perfeita dos retratos Kodak.
Eu decidí fazer tudo direitinho.
E este blog é sobre isso. Sobre a busca da mulher perfeita.
Ela existe? Espero que sim.
Acompanhem este blog, e descubram junto comigo.